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A educação superior é o último refúgio da qualidade na educação pública.

Ao longo dos anos, a Educação Básica gratuita sofreu um processo contínuo de sucateamento. Hoje, restam ainda instituições de excelência no Ensino Básico, como a FAETEC e o Colégio Pedro II. Contudo, o quadro geral é de precariedade: professores mal pagos e falta de infraestrutura básica são traduzidos num ensino de má qualidade.

As universidades públicas, por outro lado, ainda são instituições de excelência. São reconhecidas não só por um ensino de qualidade, mas também por produzirem pesquisa de ponta. A qualidade da educação é um fator primordial para que ela cumpra sua função de inclusão social: uma universidade que garante aos pobres a mesma educação dada aos ricos é um ferramenta primordial no combate à desigualdade.

Além disso, a qualidade das instituições superiores é também importante para garantir que o conhecimento produzido no país possa atender aos interesses da população. Permite, por exemplo, que um pesquisador investigue doenças típicas de regiões pobres, doenças que não atrairiam interesses de laboratórios voltados apenas para os lucros.

Por isso, a UERJ luta contra o processo de precarização promovido pelo governo Pezão. Luta para garantir salários dignos (e em dia) aos seus funcionários, para garantir uma infraestrutura decente a sua comunidade, para garantir mecanismos de manutenção dos estudantes em seus cursos. Enfim, para garantir que possamos oferecer uma educação pública, gratuita, mas sempre com qualidade!

Autor Desconhecido!

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