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O quadro geral da educação no estado é de calamidade geral.

Enquanto alunos e professores da Uerj ainda estão sem previsão para o início das aulas, o colapso fluminense se alastra e põe em xeque outras duas universidades estaduais: a do Norte Fluminense (Uenf) e da Zona Oeste (Uezo).

Mais de 30 mil alunos estão sem aulas e os campi universitários correm o risco de fechar as portas devido a falta do repasse de verbas por parte do (des)governo Pezão.

Enquanto a educação vai de mal a pior, um relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontou que o triste governo do PMDB deixou de recolher em ICMS cerca de R$ 138 bilhões em seis anos. O valor é fruto das isenções fiscais que o Executivo concedeu a várias empresas sem nenhuma contrapartida para o Estado.

Aliás, venho denunciando essa questão desde que era Deputado. O governo catastrófico do PMDB não trata e jamais tratou a educação como prioridade. Isso é uma vergonha!

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O início das aulas para alunos da graduação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), que deveria ocorrer ontem (13), foi adiado pela quinta vez, agora sem data determinada para acontecer. As outras duas instituições do estado, a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) e Universidade Estadual da Zona Oeste (Uezo) também estão com as aulas suspensas.

Mais de 30 mil alunos estão sem aulas e os campi universitários correm o risco de fechar as portas devido a falta do repasse de verbas por parte do governo de Luiz Fernando Pezão (PMDB). Segundo Tânia Maria de Castro Netto, sub-reitora da graduação da Uerj, funcionários e professores estão com salários atrasados e serviços terceirizados, como coleta de lixo, manutenção, e o restaurante universitário também não estão funcionando por falta de pagamento. As aulas só serão retomadas após o governo restabelecer condições básicas para o funcionamento do campus, o mesmo valendo para as outras duas estaduais.

“A primeira condição é que o governo nos envie um calendário de pagamento das nossas bolsas estudantis e das outras modalidades de bolsas. Segundo, que nos sinalize com um calendário de pagamento dos nossos salários e do décimo terceiro. Terceiro, que também nos envie uma sinalização concreta, real, do pagamento das empresas terceirizadas”, diz a sub-reitora.

Com risco de fechamento, trabalhadores da Uenf protestaram ontem para demonstrar o impacto do descaso do governo do Rio de Janeiro com a educação superior.

“Os nossos alunos são filhos de camponeses, de trabalhadores, eles têm um outro perfil. É ver frustrado o sonho de milhares de famílias no norte fluminense que tem talvez o seu primeiro filho a entrando numa universidade pública”, afirma a professora de Sociologia Luciane Soares.

Hoje (15), a partir das 17h, diversos artistas estarão reunidos na Concha Acústica da Uerj para um show em defesa das universidades públicas.

Fonte: Rede Brasil Atual