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Nesta quarta-feira, 02 de junho, Robson Leite esteve na Paróquia Santa Luzia e São Raimundo Nonato, em Ramos, onde falou sobre participação política em uma atividade organizada pelo grupo de formação Fé e Vida.

Robson destacou a importância da participação política popular, e o quanto ela pode fazer a diferença. Lembrou que a pobreza não é uma condição natural, mas sim fruto do modelo desigual em que vivemos, baseado no lucro e no individualismo. Superá-la é uma missão, que depende diretamente do nosso engajamento.

Ressaltou o poder que temos quando estamos organizados. Usou como exemplo a luta dos pré-vestibulares comunitários em 2008 – pelo direito de utilização do espaço das escolas municipais –, onde uma manifestação com menos de 30 pessoas conseguiu repercussão na televisão e rendeu cinco artigos publicados no jornal. A luta foi vitoriosa, sendo a principal razão para o sucesso a determinação e organização dos envolvidos.

E como podemos nos organizar? Muitas vezes, afirmou Robson, nos deparamos com nossos sindicatos, organizações de bairro e estudantis com direções ruins, com políticas que não concordamos. Mas o primeiro passo para mudarmos essa situação é a nossa própria participação.

Robson lembrou que a luta política não está só nos espaços tradicionais. A Campanha da Fraternidade, por exemplo, está sempre vinculada a uma temática política, este ano à economia solidária. Levar esse debate adiante é uma forma de militância. Escolher com cuidado em quem votar e acompanhar as ações do seu representante eleito também é.

Fiscalizar as decisões de nossos parlamentares e governantes é parte do nosso papel enquanto cidadão e cidadã. A transformação da nossa sociedade em um espaço mais justo e igualitário se dá cotidianamente e é tarefa de todos e todas.