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Sérgio Machado

É um acordo, botar o Michel, num grande acordo nacional.

Romero Jucá

Com o Supremo, com tudo.

Sérgio Machado

Com tudo, aí parava tudo.

Romero Jucá

É. Delimitava onde está, pronto.

Parece inacreditável, mas é a pura verdade. O Presidente ilegítimo indica o ilegítimo Ministro da Justiça Alexandre Moraes para substituir o Ministro Teori Zavaski no STF. O texto do Advogado Renam Quinalha postado no Facebook, e que eu trago abaixo, mostra a dimensão exata do que representa essa nova tragédia no Brasil que só expõe, ainda mais, a confirmação do golpe que foi dado contra a democracia e contra o povo brasileiro. Só falta agora, para completar a tragédia em curso, nomear o Senador Renam Calheiros para o Ministério da Justiça…

Pois é. Alexandre Moraes no STF, o Ministério da Justiça com o PMDB e as panelas… bem… deixa para lá… Elas, como disse o poeta, devem ter ido embora para a Pasárgada…

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Hoje é o dia de falar de Alexandre de Moraes, novo ministro da Justiça do Temer. Quando fui aluno da Faculdade de Direito da USP, em 2004, Moraes era professor da disciplina de direitos fundamentais. No entanto, nessa cátedra, ele chegou a relativizar o uso da tortura como método para obter informações de suposto criminoso porque tais informações poderiam em tese “salvar outras vidas”. Na época, houve denúncia dos alunos com o centro acadêmico e grande repercussão no mundo jurídico, mas poucos lembram.

Mas não é só. Quando houve um estupro na bilheteria de uma estação de metrô, ele se vangloriou orgulhoso dizendo que “o cofre não foi roubado. Isso mostra como temos segurança em SP”.

Ele foi também advogado do Cunha. Isso não é, em si, um problema porque todos temos direito a ter advogados (ainda que nós, advogados, possamos escolher melhor nossos clientes também). Mas foi Cunha e Alckmin que pressionaram para que ele se tornasse o ministro da Justiça do governo golpista.

Como secretário de segurança pública, Moraes foi acusado de ter negociado com o PCC apesar do seu discurso alucinado de “combate à criminalidade”. E estava no comando de ações brutais da polícia militar contra a juventude negra e as manifestações de diversas categorias, como os estudantes, determinando operações de reintegração de posse no caso das recentes ocupações de escolas mesmo contra determinações do Poder Judiciário.

Recentemente, fantasiou-se vestindo galochas e facão em punhos para desbastar plantas de maconha na fronteira seca com o Paraguai, ressucitando um discurso ultrapassado e pouco eficiente de “guerra às drogas”.

Que mais vocês lembram dessa trajetória de “reputação ilibada” do provável indicado do governo Temer ao STF?

Por Renan Quinalha